GÊNERO, IDENTIDADE E REVOLUÇÃO NOS TEMPOS DE VARGAS
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v11i1.3575Resumen
Procura-se contribuir para o entendimento da participação da mulher no projeto revolucionário brasileiro. O modelo analítico entrecruza a esfera pública e a privada, no cotidiano da casa e da rua, verificando os limites da atuação de mulheres que se fizeram públicas, por opções políticas, contrariando o esquema clássico de “homem na praça, mulher na casa”. Trata-se de uma micro-história, inserida no universo coletivo da luta revolucionária, focalizando um grupo de mulheres que se integrou em programas políticos complexos e heterogêneos de correntes revolucionárias de esquerda, em especial na prototrotskista. Com o objetivo de verificar os “entre lugares” ocupados pelo “segundo sexo” na luta proletária, esta reflexão é fundamentada em documentos existentes em arquivos da memória operária e da polícia política das décadas de 1930 e 1940.