Gloriosos bastardos e casamentos desfeitos: antiquariato, prova e o sublime em Horace Walpole, Clara Reeve e Ann Radcliffe (1764-1791) * Glorious bastards and broken marriages: antiquarianism, proof and the sublime in Horace Walpole, Clara Reeve and Ann Radcliffe

Authors

  • Pedro Telles da Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v4i3.1437

Abstract

O objetivo deste artigo é compreender a relação entre a prática antiquária e o romance gótico na Inglaterra do século XVIII. Procura-se demonstrar como a prática antiquária serve de enquadramento ficcional para uma expansão do conceito de verossímil. Por meio do conjunto de procedimentos metodológicos do antiquário e de sua aproximação com a prática jurídica da época, elementos fantásticos que seriam inverossímeis passam a ser aceitos na trama do romance gótico. Estes elementos, por fim, abrem espaço para a experiência do sublime, de modo que o uso de procedimentos de prova e a escrita ficcional estavam intimamente ligados.  

 

 

Author Biography

Pedro Telles da Silveira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Licenciado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009) e bacharel em História pela mesma instituição (2013), possui mestrado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2012) e, atualmente, é doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde desenvolve a pesquisa intitulada "Por escrituras de pedras, ou o que por nossos olhos ainda podemos ver: antiquariato, a evidência da história e a cultura histórica do Renascimento a partir de André de Resende (1500-1593)", sob a orientação do Prof. Dr. Fernando Nicolazzi.

Downloads

Published

2015-12-16

Issue

Vol. 4 No. 3 (2015): Dossiê Conexões História e Direito (Especial)

Section

ARTIGOS - LIVRES

License

Autores que publicam nesta revista concordam com a cessão dos direitos autorais à Revista História e Cultura, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Dessa forma, a Revista História e Cultura pode difundir os artigos e trabalhos publicados, em formatos físicos e/ou eletrônicos, incluindo Internet.