SAUDADE E MELANCOLIA: OS ÚLTIMOS SUSPIROS DA “PRINCESA ENCATADA DA QUIMERA”.
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v10i1.3350Abstract
O fascínio que a vida e o suicídio de Florbela Espanca exerceram sobre as análises da sua obra, contribuíram não só para a criação de “mitos”, mas para a própria construção da poeta enquanto autora, tornando-a uma das mais célebres poetas portuguesa do século XX. Nesse artigo, não pretendo responder às problemáticas dos estudos do mundo crítico florbeliano, muito menos explicar o suicídio; mas, proponho analisar a invenção autoral de Florbela Espanca, a partir da analise do seu Diário do Último Ano (1930), artigos de jornais e críticas literárias. Assim, partindo do pressuposto teórico de Georges Vigarello (2016), proponho problematizar a relação do suicídio com o lugar de mulher/autora na sociedade portuguesa.
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