A BENEFICÊNCIA COMPULSÓRIA NAS APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS EM FINS DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO XX

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v12i1.3763

Resumo

Este estudo investiga e busca conceitualizar o fenômeno identificado como beneficência compulsória, no qual grupos artísticos itinerantes profissionais eram obrigados a realizar apresentações em benefício de entidades culturais locais e dos grupos políticos a elas relacionados. Nestas condições, caso se recusassem, os grupos artísticos podiam ser boicotados pelas autoridades, o que resultava na ausência do público aos espetáculos. Tal fenômeno pode ter ocorrido em diferentes cidades e regiões no Brasil, mas o estudo toma por base a experiência da comunidade de Feira de Santana, Bahia, entre 1888 e 1914. A pesquisa tem como fonte os periódicos produzidos na cidade, no período indicado e busca desenvolver o instrumento teórico que facilite a identificação de tal fenômeno em outras localidades e regiões.

Biografia do Autor

ALDO SILVA, Universidade Estadual de Feira de Santana

Possui graduação em Licenciatura Em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1995), mestrado em História pela Universidade Federal da Bahia (2000) e doutorado em História pela Universidade Federal da Bahia (2007). Atualmente é professor titular e Analista Universitário da Universidade Estadual de Feira de Santana. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Regional e História Institucional, atuando principalmente nos seguintes temas: representações sociais, Feira de Santana, estudos baianos, fontes documentais.

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Publicado

2023-07-22

Edição

v. 12 n. 1 (2023): Mundo do trabalho e trabalhadores na escrita sobre o patrimônio cultural

Seção

ARTIGOS - LIVRES

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