ENSINO SUPERIOR, FORMAÇÃO DOCENTE E AS CONSTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5016/camine.v9i1.2053Resumo
O presente artigo se consolida como pesquisa teórica por meio da pesquisa bibliográfica tendo como objetivo a socialização dos conhecimentos construídos acerca dos desafios e perspectivas no contexto do ensino superior brasileiro, da formação docente e as contribuições das descobertas da Neurociência para a Educação. Para tanto, desenvolveu-se a revisão de literatura tendo por finalidade à aproximação da temática analisada com autores que pesquisam a mesma. Evidenciou-se que o ensino superior no Brasil se encontra na lógica do produtivismo acadêmico e está envolto por medidas que colaboram mediante a contra-reforma, ocasionando o aumento do ensino privado em detrimento da educação pública e de qualidade. Nesse contexto, destacou-se uma carência com relação a uma política estruturada frente à formação de professores no trato com as questões didático-pedagógicas no ensino superior no Brasil e os estudos da Neurociência podem contribuir significadamente para a formação de professores do ensino superior brasileiro frente às questões didáticas e pedagógicas ao afirmar através de pesquisas científicas como o cérebro humano de fato aprende que por sua vez, adentra a necessidade de práticas pedagógicas no processo de aprendizagem dinâmicas, dialógicas, possuidoras de conteúdos/recursos visuais e concretos que estimulem a participação, curiosidade e o questionamento, visando assim, a formação de sujeitos críticos, criativos, científicos, propositivos e transformadores no âmbito de uma sociedade com várias problemáticas na esfera econômica, social, estrutural, cultural, dentre outras.