A GLOBALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO: UMA ANÁLISE DA MOBILIDADE ESTUDANTIL INTERNACIONAL DOS ESTUDANTES DA UNESP – CÂMPUS DE FRANCA = THE GLOBALIZATION OF KNOWLEDGE: AN ANALYSIS ON THE INTERNATIONAL MOBILITY AMONG STUDENTS OF UNESP – CÂMPUS FRANCA
Resumo
No ambiente da Universidade, a mobilidade estudantil na graduação traz oportunidades de mudanças na área do comportamento humano, nos relacionamentos interpessoais e mudanças de paradigmas existentes em relação à educação superior, além de um melhor preparo do egresso dos cursos. O conceito de preparo de um cidadão crítico, reflexivo e preparado para o mercado de trabalho local dá lugar para a preparação de um cidadão planetário, ou seja, aquele que terá contato com várias culturas e metodologias de ensino diferentes da sistemática brasileira. A mobilidade já é contemplada entre as universidades européias, através da Declaração de Sorbonne (1998) e da Declaração de Bolonha (1999), que permitem ao aluno europeu cursar num sistema de créditos (ECTs) que poderá ser validado em qualquer universidade européia participante do acordo. Contudo, nem todas as universidades são participantes deste acordo. O objetivo da comunidade européia foi fortalecer seus estudantes para capacita-los no mercado de trabalho europeu. A Unesp, a exemplo disto, tem possibilitado a mobilidade estudantil através de legislações especificas visando à manutenção do seu tripé (ensino, pesquisa e extensão), melhorando e aperfeiçoando o perfil do estudante, que em contato com novas culturas e metodologias de ensino pode acrescentar em seu currículo uma bagagem que certamente não teria se cursasse apenas a graduação. Em levantamento efetuado, observa-se que a Unesp Franca, em 7 anos (2006-2013), encaminhou 32 aluno/ano de todos os cursos de graduação, com destaque para o curso de graduação em Relações Internacionais, que enviou 22 alunos/ano contra 0,8 aluno/ano do curso de Serviço Social. A mobilidade não ocorre somente com alunos que vão à Europa ou a outros países da América Latina, mas também com o recebimento de alunos estrangeiros, geralmente da África e da América Latina, contribuindo para a internacionalização local. Concluímos que a mobilidade internacional gera a melhoria no comportamento acadêmico, levando as Universidades a equalizarem suas metodologias de ensino para que esta possibilidade possa ocorrer. Ademais, a internacionalização beneficia todos, mesmo quem não participa dos estudos no exterior, uma vez que os que retornam transmitem suas experiências.
Palavras-chave: internacionalização da graduação. intercâmbio internacional. mobilidade estudantil.
ABSTRACT
In the environment of the University, student mobility at graduation give opportunities for changes in the area of human behavior, interpersonal relationships and changes of paradigms with regard to higher education, in addition to a better preparation of the egress. The concept of preparing a critical citizen, reflective and prepared for the local job market gives place to the preparation of a planetary citizen, i.e., one who will have contact with various cultures and different teaching methodologies. Mobility is already contemplated between the European universities, through the Sorbonne Declaration (1998) and Bologna Declaration (1999) which allows students to attend a European credit system (ECTs) which may be validated in any European University signatory of the agreement. However not all universities are participants of this agreement. The European Community's objective was to strengthen its students, to enable them on the European labor market. The Unesp, like this, has made possible the student mobility, through specific legislation, aiming to maintain your tripod: teaching, research and extension, improving and optimizing the student profile, which in contact with new cultures and teaching methodologies can add in your resume a baggage that certainly wouldn't have if only course the graduation. In sarch, it is observed that the Unesp Franca, in 7 years (2006-2013) sent 32 students per year, of all the under graduation degree courses, especially in of International Relationships, that sent 22 students per year, versus 0,8 student/year, of Social Service. Mobility is not only for students who go to Europe or other Latin American countries, but also receiving foreign students, usually from Africa and Latin America, contributing to the local internationalization. We concluded that the international mobility generates improvement in academic performance, leading universities to equalize their teaching methodologies so that this possibility can occur. Moreover, the internationalization benefits everyone, even those who does not participate in study abroad, since that who return convey their experiences.
Keywords: internationalization of undergraduate education. international exchange. student mobility.