https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/issue/feedHistória e Cultura2025-07-15T16:33:09-03:00Equipe Editorial - Historia e Culturasecretariahistoriaecultura@gmail.comOpen Journal Systems<table border="0" width="790"> <tbody> <tr> <td align="center" width="240" height="343"><a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/management/settings/context#masthead//index.php/historiaecultura"><img src="http://www.franca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/hec.png" alt="099cad9dcda2db05417157aaa756732e2f1bc4fbf9e9fe9dc3pimgpsh_fullsize_distr.jpg" /></a><br /> <p> </p> </td> <td width="10"> </td> <td valign="top" width="526"> <p align="justify">A<strong> </strong>revista <strong><em>História e Cultura</em></strong> (ISSN: 2238-6270 - Qualis A3) é uma publicação eletrônica semestral editada por discentes do <a href="https://www.franca.unesp.br/#!/ensino/pos-graduacao/historia/">Programa de Pós-Graduação em História, interunidades entre a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) do câmpus de Franca e a Faculdade de Ciências e Letras (FCL) do câmpus de Assis</a> da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), com sede na cidade de Franca, São Paulo, Brasil.</p> <p align="justify">A <strong><em>História e Cultura</em></strong>, atenta às pesquisas e ao debate acadêmico desenvolvido na área de História e em áreas afins, publica textos inéditos de autoria de doutores, mestres e pós-graduandos stricto sensu, redigidos em português, espanhol, francês e inglês. Além de artigos para dossiês, a revista recebe contribuições em fluxo contínuo de artigos livres, entrevistas, resenhas e traduções.</p> <p align="justify">Deseja submeter um texto para a revista? Confira a seção <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/about">Sobre a Revista</a> e o item <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/about/submissions">Diretrizes para autores</a>. É necessário se <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/management/settings/context#masthead//index.php/historiaecultura/user/register">cadastrar</a> como "autor" neste portal de periódicos antes de submeter uma contribuição; caso já tenha se cadastrado, basta fazer o <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/login">login</a> e iniciar o processo de 5 passos para a submissão. </p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"> O conteúdo desta revista é de acesso gratuito e é indexado pelos seguintes serviços:</p> <div> <table border="0" width="100%" align="center"> <tbody> <tr> <td width="37%" height="24%"><span class="style1 "><a href="https://www-periodicos-capes-gov-br.ezl.periodicos.capes.gov.br/index.php?option=com_pmetabusca&mn=70&smn=78&sfx=buscaRapida&type=p&Itemid=125&" target="_blank" rel="noopener">Periódicos (CAPES)</a></span></td> <td width="34%"><span class="style1 "><a href="https://scholar.google.com/citations?hl=pt-BR&view_op=list_hcore&venue=Jo7E8sklEIsJ.2023" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a></span></td> <td width="29%"><a href="https://livre.cnen.gov.br/Inicial.asp">LivRe</a></td> </tr> <tr> <td height="25%"><a href="https://diadorim.ibict.br/vufind/Record/2-a0381121-6603-447b-bac3-9e18eda36734?sid=64" target="_blank" rel="noopener">Diadorim</a></td> <td><a href="https://www.redib.org/Record/oai_revista1377-hist%C3%B3ria-e-cultura" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a></td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="24%"><a href="https://latindex.org/latindex/ficha/20677" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a></td> <td><a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=2537">Dialnet</a></td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="27%"><a href="https://miguilim.ibict.br/handle/miguilim/5932" target="_blank" rel="noopener">Ibict</a></td> <td><a href="https://kanalregister.hkdir.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info.action?id=488919">ERIH PLUS </a></td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="27%"> </td> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="27%"> </td> <td> </td> <td width="22%"> </td> </tr> </tbody> </table> </div> </td> </tr> </tbody> </table>https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4969História, meio ambiente e povos originários:2025-06-17T17:08:41-03:00Bianca Luiza Freire de Castro Françabianca.castro.franca@gmail.com<p>Organizadora: <span style="font-weight: 400;">Dra. Bianca Luiza Freire de Castro França</span></p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Alicia Panicacci; Bianca Luiza Freire de Castro Françahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4540À SERVIÇO DE LIBITINA2024-07-24T10:27:55-03:00Thiago Eustaquio Araujo Motathiago.mota@upe.brFernando Antonelli Muniz de Ramosfernando.antonelli@upe.br<p style="font-weight: 400;">O presente trabalho tem por objetivo investigar os ofícios funerários da Roma Antiga e seus profissionais: aqueles que se colocavam à serviço de Libitina, os <em>libitinarii</em>. Buscou-se examinar suas regulamentações, hierarquias e especialidades. Neste trabalho, a metodologia principal foi a análise documental das <em>Leges Libitinariae</em>, inscrição epigráfica que tipifica toda a regulamentação acerca do ofício funerário dos libitinários. Também foram utilizadas fontes literárias, do período do Principado, como forma de investigar as especialidades destes trabalhadores.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Thiago Eustaquio Araujo Mota, Fernando Antonelli Muniz de Ramoshttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4616LOUCURA CONTEMPORÂNEA: RELAÇÕES ENTRE O DISCURSO SOBRE A LOUCURA E POSSESSÃO DEMONÍACA NO FILME HEREDITARY (2018).2025-06-04T12:10:37-03:00Iuri Furini Lopes da Silvaiuri.furini@aluno.uece.brGleudson Passos Cardosogleudson.cardoso@uece.brEvelane Mendonça de Oliveiraevelane.oliveira@aluno.uece.br<p>Este artigo é parte resultante do estudo que se desenvolve no âmbito da Iniciação Científica. Está situado no campo historiográfico da História Cultural e História das Mentalidades. Tem como proposta compreender a abordagem dada ao filme <em>Hereditary </em>(<em>Hereditário</em>, 2018) sobre a loucura a partir da relação com a possessão demoníaca. Dirigido por Ari Aster, compreende-se que, na linguagem fílmica, primou-se reatualizar as representações no campo da demonologia medieval sobre o discurso moderno e científico da loucura. Terror psicológico, o longa é protagonizado pela família Graham, que começa a experimentar eventos perturbadores após a morte da matriarca. A loucura começou a ser abordada nos cinemas pelo subgênero, entre os mais lucrativos. Se tornou emblemático a partir de personagens que se tornaram iconográficos na cultura cinematográfica, como Dr. Hannibal Lecter e Michael Myers.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Iuri Furini Lopes da Silva, Gleudson Passos Cardoso, Evelane Mendonça de Oliveirahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4866O DIREITO À FLORESTA AMAZÔNICA2025-05-12T10:54:41-03:00Avelino Pedro Nunes Bento da Silvaavelinopedro21@hotmail.com<p>Este artigo busca problematizar conflitos de terra a partir de relações amplas envolvendo povos indígenas e comunidades tradicionais em suas lutas pelo direito à floresta na Amazônia brasileira. Para isso, partimos da análise dos Relatórios de Conflitos de Terra no Brasil da Comissão Pastoral da Terra (CPT), importante documentação que permite analisar projetos alternativos e práticas outras de relação com o meio ambiente propostos pelos sujeitos que viviam e se relacionavam com a natureza e a floresta amazônica. A partir de suas ações políticas no campo da luta por democracia, em um período posterior à ditadura civil-militar de 1964, apreendemos perspectivas outras acerca da floresta, sendo esta valorizada através da dimensão da preservação e do uso comum dos recursos naturais e do território.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Avelino Pedro Nunes Bento da Silvahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4876POVO XUKURU DO ORORUBÁ: 2025-05-16T14:34:08-03:00Lais Deosdede da Silvalaisdeosdedesilva@gmail.comEdson Silvaedsonsilva@capufpe.com<p>Buscamos analisar a partir da História e as práticas agrícolas ancestrais do povo Xukuru do Ororubá, habitantes em Pesqueira e Poção/PE, o processo de restauração florestal nas áreas degradadas na Serra do Ororubá, território indígena, situação provocada pela implantação da agricultura convencional e a pecuária extensiva desde o período de colonização na região no século XVII e a agroindústria no século XX.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Lais Deosdede da Silva, Edson Silvahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4765PERFORMANCES INDÍGENAS DE RESISTÊNCIAS NA HISTÓRIA2025-04-29T21:00:18-03:00Andrisson Ferreira da Silvaandrissonf@gmail.com<p>As crises climáticas se intensificam e contrastam às lutas históricas dos povos originários no Brasil. Neste trabalho, compreendo o pensamento indígena enquanto produção teórica e filosófica, discorrendo sobre suas críticas ao conceito de “humanidade” e de “a queda do céu”. Busquei refletir sobre o “mundo dos brancos” e suas violências, sobretudo acerca do clima e suas mudanças. Trabalhei o conceito de “performance” para enfatizar os movimentos indígenas em contextos nacionais e internacionais trazendo o uso de imagens. Os teóricos norteadores da reflexão foram Ailton Krenak (2020, 2022), Davi Kopenawa e Bruce Albert (2015) e Diana Taylor (2013). O intuito foi refletir sobre as crises climáticas, as teorias indígenas e o despontar de performances indígenas de resistência de luta pela vida.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Andrisson Ferreira da Silvahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4990Editorial2025-07-10T01:57:05-03:00Maria Cecília Teixeira Mirandamct.miranda@unesp.br2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Maria Cecília Teixeira Mirandahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4544CAROLINAS:2024-07-24T16:27:30-03:00Bruno Eduardo Silvamr.brunoeduardo@gmail.comMagna Lima Magalhãesmagna@feevale.brDaniel Contedanielconte@feevale.br<p>Este artigo tem como objetivo identificar algumas considerações sobre o lugar da mulher negra no mundo do trabalho, a partir da análise dos diários da escritora Carolina Maria de Jesus, publicados na obra “Quarto de Despejo” em 1960. A partir das contribuições da micro-história e da Literatura é possível deslocar corpos e personagens à categoria de sujeito, compreendendo que suas expressões e formas de significar sua subjetividade possuem valorização para compreender dinâmicas sociais e contexto precisos. Desta forma, a relação com a categoria trabalho, atravessa a obra de Carolina do início ao fim, em uma relação precária que interliga tal prática a busca por sobrevivência.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Bruno Eduardo Silva, Magna Lima Magalhães, Daniel Contehttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4554“NÃO SOU ‘SHERLOCK’ DA HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL, MAS SOU TESTEMUNHA DOS ACONTECIMENTOS”:2025-02-27T20:03:39-03:00Bethânia Luisa Lessa Wernerbethaniawerner@hotmail.com<p>A partir de renovações interdisciplinares em diferentes áreas da historiografia, as biografias e autobiografias tornaram-se novamente objeto central nas pesquisas em história. Aliando essa perspectiva às reflexões sobre práticas de escrita feminina, o objetivo deste artigo é apresentar análises possíveis a partir da obra <em>A Verdade sobre a Revolução de 22 </em>(1974) escrita por Nair de Teffé. Através da apresentação da personagem, da contextualização plural de suas memórias e das condições que a possibilitaram escrevê-las, evidenciam-se traços autobiográficos em seu livro, observando os silêncios, as escolhas narrativas e os porquês que fizeram parte de sua produção. Em diálogo com abordagens que pensam as relações entre os âmbitos público e privado, a escrita de si e a construção de uma representação de si através desta, apresentam-se, portanto, análises de elementos internos e externos à obra e suas potencialidades à pesquisa. </p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Bethânia Luisa Lessa Wernerhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4560Djacir Menezes2024-12-04T20:56:31-03:00Alexandre Barbalhoalexandrealmeidabarbalho@gmail.com<p>Este artigo busca compreender como um intelectual atuante em Fortaleza na primeira metade do século XX, situado na periferia de um campo cultural nacional ainda em constituição, conseguiu romper as fronteiras geográficas e simbólicas e ser reconhecido por pensadores já consagrados ou em vias de consagração, tanto locais, quanto nacionais. Como pressuposto, avalia-se que o agente em análise, Djacir Menezes, mobilizou tanto sua rede de relações sociais, quanto agregou outros recursos simbólicos para garantir sua carreira no período em que permaneceu no Ceará.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Alexandre Barbalhohttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4571ONDE ANDAM AS MULHERES2024-08-06T16:32:16-03:00Vitória Ribeiroribeiro.vitoria@unifesp.br<p>Nosso intuito com este artigo é de entender a atuação feminina em motins no início do século XX, reconhecendo a circulação no espaço urbano marcada pelo estigma e a violência. Submetidas ao ideal da mulher relegada ao espaço doméstico e à realidade precária de mulheres trabalhadoras, expor como as mulheres andavam na cidade nos orienta a melhor compreender sua atuação nos debates por melhores condições de vida. Partiremos de contribuições no debate sobre os motins e a economia moral, nos levando à imprensa como fonte promissora para denúncias. Buscaremos trazer considerações exploradas pela historiografia, com enfoque na cidade de São Paulo durante período de mobilização contra a crise de moradia que assolava a cidade no período.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Vitória Ribeirohttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4583Dos palcos à tela: a recepção de uma revista da cinematografia estadunidense no brasil de 1918 a 19212024-08-10T10:15:48-03:00Tatiana de Carvalho Castrotccastro6@gmail.com<p>Este trabalho visa analisar um dos primeiros periódicos especializados em cinema a circular no Brasil. <em>Palcos e Telas</em> foi uma revista cinematográfica construída para divulgar o cinema estadunidense entre os leitores e espectadores brasileiros dentro do recorte de tempo que vai de 1918 a 1921. Neste trabalho, <em>Palcos e Telas</em> se apresenta como um importante veículo de construção entre o imaginário hollywoodiano e o espectador brasileiro e traz uma leitura sobre os principais astros e estrelas consumidos pelo público em questão. Para além da escrita da trajetória do periódico, este texto busca compreender a influência cultural entre a cultura popular letrada brasileira e sua correlação com a prática de se assistir filmes.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Tatiana de Carvalho Castrohttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4628ARTE E MANIFESTO2024-08-14T10:27:59-03:00MAXTON MOREIRA FILHOmaxton.m.filho@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo através das obras cinematográficas <em>Hadashi no Gen</em> parte 1 e 2 analisar a percepção de um sobrevivente do bombardeio a cidade de Hiroshima entendendo a narrativa produzida por Keiji Nakazawa, como algo destoante das diversas narrativas “oficiais” produzidas durante o período. A narrativa japonesa no período Pós-Guerra, silencia percepções que se distanciam da forma “oficiais” de se narrar os eventos desse período, criando uma história homogeneizada que descarta o que não cabe dentro dessa narrativa. O revisionismo desempenha um papel importante dentro dessa construção sobre a percepção de um novo Japão. Sendo assim o trauma não é visto de frente, é enterrado pelo discurso de um novo amanhã e a brisa do progresso.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 MAXTON MOREIRA FILHOhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4629AS PERMANÊNCIAS NA CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE VÍTIMA E AGRESSOR EM DISCURSOS DE PROCESSOS CRIMINAIS NO BRASIL DO INÍCIO DO SÉCULO XX 2024-08-14T10:18:56-03:00Paloma Heller Dallagnolpalomaheller@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Ao analisar o processo criminal é preciso ter em mente que este documento não apresenta um discurso singular, uma discussão apenas pautadas em leis e códigos legislativos, mas uma teia discursiva que comporta diversos discursos que, por vezes se convergem, no entanto, apresentam diferentes visões sobre um mesmo acontecimento. Da mesma forma, é preciso esclarecer que o que se vê ali descrito é uma transição do fato material (a violência cometida) para um ato linguístico (a fala sobre o fato), dessa forma, sabe-se que há uma construção discursiva sobre o acontecimento e não sobre o fato em si. A linguagem apresenta-se como um fator de construção da subjetividade dos envolvidos, e quando </span><span style="font-weight: 400;">se trata</span> <span style="font-weight: 400;">de crimes sexuais, além da construção social e cultural do próprio crime, há a construção de gênero, suas linguagens morais, suas vontades e seus desejos. Essa construção da imagem da vítima e do agressor acontece de diversas formas e em vários segmentos processuais, nas terminologias utilizadas pelo assunto processual, no artigo penal, inclusive na fala dos diversos agentes inseridos nos ditames processuais, para além dos promotores e juízes. </span><span style="font-weight: 400;">Sendo assim, este artigo abordará algumas construções e permanências nos discursos presentes em processos de crimes sexuais e como estes influenciam na percepção da imagem ideal de vítima e agressor. O que acaba por perpetuar estereótipos como de que apenas uma mulher honesta moralmente merece ser acolhida pela justiça e que um agressor sexual é apenas um indivíduo patológico.</span></p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Paloma Heller Dallagnolhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4644UMA HISTÓRIA, MEMÓRIA E REPRESENTAÇÕES DO PASSADO 2024-08-26T23:48:00-03:00Erika Cerqueiraerika.cerqueira@ifsudestemg.edu.br<p>O objetivo é investigar a produção de Gustavo Barroso (1888-1959), intelectual dedicado ao estudo da história militar brasileira, na constituição de um projeto de memória nacional, especialmente por meio da escrita de biografias, editadas entre as décadas de 1920 a 1940. Considera-se que, ao narrar a trajetória histórica dos combatentes, Barroso almejava transformar os leitores em espectadores ou testemunhas, oferecendo-lhes uma experiência do passado. A criação desse efeito de verdade, por meio do discurso, seria o principal traço de sua narrativa biográfica, comprometida com a transmissão de uma experiência viva e emotiva do passado. E ainda, ao intercambiar narrativa histórica e narrativa museográfica, Barroso promovia uma pedagogia da história, comprometida com a construção política e simbólica da nação.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Erika Cerqueirahttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4693A MATERIALIDADE DO LIVRO E A PRODUÇÃO COLETIVA DA PRIMEIRA EDIÇÃO DE CEM ANOS DE SOLIDÃO (1967)2024-09-30T20:22:11-03:00Vitória Lívia da Silva Cordeirovitoria.lcordeiro@gmail.com<p>Este artigo visa refletir sobre a materialidade e a publicação dos livros em face da sua contribuição para os estudos historiográficos da cultura. Para tanto, tomou-se como fonte a primeira edição do livro <em>Cem anos de solidão</em> (1967), escrito por Gabriel García Márquez e publicado pela Editora Sudamericana, em Buenos Aires. O romance possui uma ampla fortuna crítica, contudo, há lacunas na investigação sobre sua publicação em formato de livro e dos elementos gráficos que o compõem. Neste sentido, o intuito é analisar a presença tais elementos na produção do livro em questão, bem como evidenciar o trabalho dos diversos sujeitos que possibilitaram que o datiloscrito de García Márquez se transformasse no livro publicado em 1967. Assim, esta análise é de caráter qualitativo, mediante pesquisa bibliográfica e documental. Como aporte teórico são utilizados Michel Foucault (2009), Roger Chartier (2002 e 2014), Donald Mckenzie (2018).</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Vitória Lívia da Silva Cordeirohttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4714Dinâmicas Internacionais da Resistência2024-10-15T16:26:35-03:00Nathan Lermenlermen.nathan@gmail.com<p>O artigo investiga diferentes manifestações de resistência ao regime nazista entre 1934 e 1944, com foco na distribuição clandestina de literatura considerada subversiva e na formação de redes de oposição. A pesquisa, fundamentada em estudos sobre resistência política, incorpora processos judiciais, correspondências diplomáticas e artigos de jornais, como o francês “<em>Le Peuple</em>”. Nesse contexto, o estudo examina as interações e os deslocamentos do jornalista suíço Pierre Robert (pseudônimo de Henri Bertholet) entre França, Alemanha e Suíça, decorrentes de seu envolvimento com movimentos de resistência. Os resultados revelam que as ações do jornalista e de seus colegas não apenas desafiaram a repressão do regime, mas também estabeleceram uma rede de solidariedade transnacional, que demonstra a importância da resistência intelectual e da comunicação durante esse período.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Nathan Lermenhttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4661ENTRE OS CONFLITOS E A COOPERAÇÃO: 2024-09-04T16:05:44-03:00Jéssica da Costa Minati Moraesjessica.cm.moraes@unesp.br<p>Neste trabalho temos como objetivo definir e discutir as migrações bárbaras, especificamente dos godos, no século IV da Era Comum, chegando ao evento que culminou o assentamento desses povos no território romano, sob Teodósio I (347 – 395), na condição de <em>foederati</em>, e como o desenvolvimento dessa relação culminou em ora em conflitos, e ora em cooperação entre os bárbaros e os romanos. Para nossa análise, utilizaremos passagens da obra <em>Getica</em>, escrita pelo historiador de origem gótica Jordanes, que viveu no século VI E.C. Esta obra conta sobre a história e os feitos dos godos, dando ênfase na complexidade do relacionamento romano-bárbaro. Visamos mostrar com as migrações bárbaras não foram a razão de um colapso romano, mas sim um elemento que transformou as concepções de identidade e fronteiras nos estudos da Antiguidade Tardia.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Jéssica da Costa Minati Moraeshttps://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4669O Jogo do Amor:2025-04-29T09:19:01-03:00Giovanni Bruno Alvesgiovannibruno1212@gmail.comMaria Gabriela Moreiramariagabrielamoreira15@gmail.com<p style="font-weight: 400;">O objetivo do presente artigo se volta à discussão de imagens provenientes de Manuscritos Iluminados feito na Inglaterra no início do século XIV, relativas à temática do Amor Cortês. Esses manuscritos, ligados intimamente à nobreza e à cavalaria inglesa, refletem em seu programa de iluminação os interesses e anseios desse grupo social. Através das imagens, com auxílio de Jean-Claude Schmitt (2007) no trato com suas particularidades no medievo, pretendemos estudar outras formas de aparição das relações entre homem e mulher e seu aspecto cultural, em uma mídia diversa dos romances e da literatura cavaleiresca em que tais temas se popularizaram. Analisamos dois diferentes temas iconográficos: o Cerco ao Castelo do Amor e o Jogo entre dama e cavaleiro, pertinentes para o estudo das imagens da relação entre homem e mulher nesse período.</p>2025-07-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Giovanni Bruno Alves, Maria Gabriela Moreira