DISCURSO DAS NORMAS DE VIGIAR E PUNIR DA SOCIEDADE BRASILEIRA HETEROPATRIARCAL: O LEGADO DE BARBACENA-MG

Autores

  • Claudio Noel de Toni Junior
  • Ana Lúcia Kraiewski Kraiewski

Resumo

O artigo mostra a história de um dos episódios de maior repercussão na Psiquiatria brasileira, quando o Hospital de Barbacena–MG na década de 1930 recebeu milhares de pessoas, muitas sem qualquer tipo de problema psiquiátrico, para ficarem isoladas no mundo a qual a sociedade normativa lhes renegou. Em um período sem políticas públicas inclusivas e na ausência de respeito aos direitos humanos, pessoas que não possuíam nenhum tipo de transtorno psíquico e mental eram deslocadas por sua família, por meio do abandono no hospital de Barbacena–MG. O objetivo geral é mostrar através da
História, um período cruel que se denomina de “holocausto brasileiro” na cidade de Barbacena–MG onde, pela falta de acolhida na questão social, famílias e instituições alojaram pessoas sem problemas psíquicos, e as que possuíam eram tratadas com métodos e táticas contrárias as práticas humanitárias de direitos humanos naquele estabelecimento de saúde.

Biografia do Autor

Claudio Noel de Toni Junior

Doutor em Geografia. Mestre em Linguística e Língua Portuguesa pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Graduado em Serviço Social pela União de Faculdades Metropolitanas de Maringá (Unifamma).  Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5374-8475. Email: juniortoni100@gmail.com 

Ana Lúcia Kraiewski Kraiewski

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Coordenadora do curso de Serviço Social da Faculdade Metropolitana de Maringá (Unifamma). Lattes:      http://lattes.cnpq.br/7261161445672554

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Publicado

2025-08-14